Material de campanha divulgado ontem pela equipe do prefeiturável do PSB de Mauá, Atila Jacomussi, fez com que esfriasse de vez as conversas entre a cúpula socialista com o candidato do PSDB, Clóvis Volpi, terceiro colocado na eleição.
Na peça publicitária espalhada pelas redes sociais, a coordenação eleitoral crava que Volpi irá apoiar o prefeito Donisete Braga, candidato à reeleição pelo PT, por “interesses empresariais e financeiros”. Há foto de Volpi e Donisete: “Segundo turno em Mauá, eles estão juntos”.
Na edição de ontem, o Diário mostrou que o diálogo entre a cúpula petista com Volpi havia avançado e que o petismo demonstrava otimismo com acordo ontem para adesão no segundo turno. O tucano, na segunda-feira, disse que ontem anunciaria com quem caminharia na eleição em Mauá, mas adiou a decisão – o ex-prefeito de Ribeirão Pires não retornou aos contatos da equipe do Diário para comentar o assunto.
O Diário apurou que Volpi se reuniu ontem com representantes de Atila e também com aliados de Donisete. Falou de propostas que gostaria que fossem incorporadas em eventual governo e rechaçou querer uma secretaria em troca de apoio. Segundo pessoas próximas de Volpi, hoje ele deve bater o martelo sobre o segundo turno.
TUCANATO
Caso Volpi decida caminhar com Donisete Braga, é certa a saída do tucano do PSDB. Se apoiar Atila, há possibilidade de continuar no tucanato.
Outra discussão é com relação aos vereadores eleitos pelo PSDB. O partido conseguiu emplacar dois nomes na Câmara a partir da próxima legislatura – Joelson Alves dos Santos, o Jotão, e pastor José da Silva.
Quarto colocado na corrida eleitoral, Márcio Chaves (PSD) é outro que deve anunciar hoje seu posicionamento político. Ele assegurou que iria declarar voto a quem pudesse absorver maior parte do planejamento que ele defendeu nas ruas no primeiro turno.
Sandra reverte condenação, tem votos computados, mas não se reelege
A vereadora de Mauá Sandra Regina Vieira (PTdoB) conseguiu reverter condenação e, por decisão do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), viu seus 1.016 votos computados.
Ela havia sido impugnada por contratos considerados irregulares quando foi secretária de Saúde do município, no governo de Leonel Damo (PMDB).
A decisão, porém, não deve mudar na configuração da Casa. Sandra não obteve a reeleição, mas seu partido, o PTdoB, emplacou três nomes.
Via DGABC.
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