Apesar de reclamar do projeto, Santana
votou a favor do orçamento 2017 (Foto: Banco de Dados)
Em meio a algumas reclamações de vereadores de
oposição, Câmara de Mauá aprovou nesta terça-feira (29), em segundo turno, o
projeto de lei que instituí o orçamento do município para o próximo ano.
Segundo a estimativa do atual governo, a cidade terá R$ 1,19 bilhão no primeiro
ano da gestão do prefeito eleito, Atila Jacomussi (PSB).
Oposicionistas
reclamam da estimativa e das Parcerias Público-Privadas (PPPs) da Iluminação e
da Água.
Dos 23 vereadores, apenas dois votaram contrários a
propositura, Manoel Lopes (DEM) e Professor Betinho (PSDC). O educador
justificou seu voto com uma reclamação em cima da estimativa. “A Prefeitura não
deve arrecadar esse ano R$ 800 milhões e quer fazer uma estimativa de mais de
R$ 1 bilhão? Temos que tomar cuidado com essas estimativas, os órgãos públicos
têm que tomar cuidado com isso”, afirmou o legislador.
Outra reclamação surgiu sobre as PPPs. “O governo
está criando um orçamento já contando com o dinheiro da PPPs, mas não está
tomando o devido cuidado. Na PPS da Água, está entregando a água para a
Oderbrecht, mas está deixando a dívida com a Sabesp para o município. Nós vamos
ter que pagar essa dívida”, afirmou Betinho.
Rogério Santana (REDE) também fez as suas
reclamações. O seu principal alvo foi o corte de gastos com os funcionários
comissionados um mês antes do fim da gestão do prefeito Donisete Braga (PT). “O
que adianta fazer esses cortes com as cortinas se fechando? O que vai ajudar a
cidade? O governo novo vai ter que remendar esse orçamento. Outra coisa, como
faz uma economia e paga R$ 4 milhões para a Suzantur?”, questionou o vereador
que acabou votando favorável ao projeto.
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