O tão aguardado dia chegou. A espera de 22 anos para comemorar novamente o título do Campeonato Brasileiro pode terminar hoje e o torcedor alviverde, que ontem fez questão de ir ao CT do clube antes do treino para apoiar o elenco, tem chances de, enfim, desengasgar o grito de ‘campeão’. Ou melhor, ‘eneacampeão’. A festa está pronta, só falta a taça.
E o cenário é perfeito para isso: com o Allianz Parque lotado, diante de adversário pouco preocupado, na despedida do atual xodó de casa e podendo apenas empatar – ou até mesmo perder, se o vice-líder Santos cair frente ao Flamengo. É assim que o Palmeiras entra em campo, às 17h, para encarar a Chapecoense pela penúltima rodada do torneio.
No entanto, elenco, diretoria e comissão técnica tentam desde a semana passada controlar os ânimos. Afinal, o ambiente favorável é facilmente passível de deslumbre. “Estamos representando um clube que há tanto tempo não ganha o título brasileiro e fica cada vez mais pesado. Então, nesta semana usamos o contrário: procuramos não falar em final, deixamos as coisas fluírem e creio que a pressão até diminuiu. É possível que a gente faça jogo mais solto”, definiu Cuca.
A partida marca a despedida de Gabriel Jesus no Allianz Parque antes de seguir para o Manchester City. E nada melhor do que o xodó dizer até breve com um gol para ganhar ainda mais elogios do treinador. “Ele está muito centrado, tem uma responsabilidade maior do que um adolescente de 19 anos teria, dentro de tantas situações que se apresentam ao longo da vida dele. É muita coisa”, afirmou o técnico. Para o duelo de hoje, a única dúvida no Palmeiras é o zagueiro Mina, que treinou separadamente durante a semana. Já a Chape deve utilizar time reserva, resguardando o grupo para a final da Copa Sul-Americana.
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