Confira galeria fotográfica com sete espécies e descubra onde vivem
País
com enorme biodiversidade e reconhecido mundialmente por isso, o Brasil abriga
mais de cem mil espécies de animais em seu território. Belas, peculiares ou
curiosas, elas são responsáveis diretas pelo equilíbrio e manutenção do meio
ambiente.
Infelizmente,
vários exemplares da nossa fauna estão ameaçados de extinção. Sejam eles
mamíferos, aves, anfíbios ou répteis; marinhos ou terrestres, são animais que
vivem sob ameaça em diferentes locais do país. Confira na galeria a
seguir alguns exemplos e descubra onde estes seres incríveis (ainda) se
encontram.
Brachycephalus tridactylus
Foto: Fundação Grupo Boticário.
O
anfíbio foi identificado pela primeira vez na Reserva Natural Salto Morato, da
Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em Guaraqueçaba, litoral norte
do Paraná. A espécie é encontrada somente nos topos de morros da Mata
Atlântica, que são regiões úmidas e frias. Com três dedos nas patas traseiras,
a espécie chega a 1,5 cm de comprimento.
Bicudinho-do-brejo
Foto: Haroldo Palo Jr./Fundação Grupo Boticário.
O
bicudinho-do-brejo (Stymphalornis acutirostris) pesa cerca de
10 gramas e mede em torno de 14 centímetros. Tem um voo limitado, de no máximo
25 metros. Isso, somado à degradação de seu habitat, interfere diretamente na
ocorrência da espécie, que hoje vive em áreas não contínuas. É encontrado em
Santa Catarina e no Paraná.
Papagaio-de-peito-roxo
Foto:
Andrieli Rizzi/Fundação Grupo Boticário.
Classificada como
"espécie em perigo", o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea)
habita as regiões Sul e Sudeste do Brasil. Endêmica da Mata Atlântica, suas
principais ameaças são a caça predatória e a degradação do seu habitat. A ave
alimenta-se de frutos, sementes e folhas. No Sul do país, o principal alimento
é o pinhão, semente da Araucária.
Tamanduá-bandeira
Foto:
Haroldo Palo Jr./Fundação Grupo Boticário.
Encontrado em todos os
biomas brasileiros, o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) se
alimenta principalmente de pequenos insetos. A espécie não tem dentes, o que o
torna uma exceção entre os mamíferos. A captura dos seus alimentos é com sua
língua comprida e também grudenta. Seu risco de extinção está ligado à perda de
habitat natural.
Muriqui-do-norte
Foto:
Acervo Biodiversitas/Fundação Grupo Boticário.
Endêmico da Mata Atlântica,
o muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus) é o maior primata das
Américas, podendo chegar até 15kg. A espécie é classificada como
"criticamente em perigo", o que significa que enfrenta risco
extremamente elevado de extinção na natureza. Atualmente, são identificados apenas mil indivíduos que vivem todos no
Brasil, sendo a maioria localizada em Minas Gerais. Curiosamente, os animais
vivem em grupos e tem o hábito de se abraçarem.
Mico-leão-dourado
Foto: Haroldo Palo
Jr./Fundação Grupo Boticário.
A espécie vive cerca de 16
anos e tem hábitos diurnos. Alimenta-se principalmente de frutas, animais
invertebrados e pequenos vertebrados. O
mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) habita o Rio de Janeiro e
leva esse nome devido sua pelagem dourada, que está disposta na sua cabeça em
forma de juba. Habita o Sudeste do Brasil.
Periquito-cara-suja
Foto: Fábio Nunes/ Fundação
Grupo Boticário.
O periquito-cara-suja (Pyrrhura
griseipectus) tem um papel de grande importância na regeneração
natural das florestas pois, ao se alimentar, dissemina sementes em diferentes
áreas e que promove o nascimento de novas árvores. Considerado criticamente
ameaçado de extinção, o psicitacídeo (grupo de aves das araras, periquitos e
papagaios) é o mais ameaçado do país e pode ser encontrado apenas no Ceará.
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