sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Animais aquáticos perigosos nas praias brasileiras

Conheça medidas de prevenção e de tratamento de ferimentos

Reprodução


A entrada do verão faz com que a procura de ambientes aquáticos seja multiplicada, aumentando a freqüência de banhistas, mergulhadores, praticantes de esportes aquáticos nos rios e mares. Com isso, a incidência de contatos com animais marinhos e fluviais também aumenta e o início do ano é marcado por inúmeras notícias de acidentes humanos em jornais, televisões e sites na Internet. Estes ocorrem por piranhas (em lagos e represas de todos os estados do Brasil), acidentes por águas-vivas e caravelas que acontecem com maior freqüência em banhistas de alguns estados, como Santa Catarina e Paraná, mas que são observados em todos os estados e, recentemente, os acidentes de banhistas pisando em bagres atirados nas praias por pescadores, que sempre aconteceram, mas receberam destaque no verão de 2016, pela observação seriada em alguns locais do litoral do estado de São Paulo. Estes agravos, somados aos acidentes por ouriços-do-mar, são comuns e esperados em todos os períodos de verão.

Existem estudos e medidas de primeiros socorros e hospitalares para todos os problemas (alguns têm formas de prevenção, outros não). É importante que a mídia tenha conhecimento sobre estes fatos e procure a orientação correta, não requisitando opiniões de pessoas inexperientes e que ao invés de trazerem soluções, podem trazer problemas. Este press-release reúne uma série de informações importantes para a realização de comentários e reportagens extraídas de livros e publicações feitas pelo autor e que tem comprovação científica e traduzem minha experiência de mais de 20 anos de trabalho nesta área (ver mini-currículo anexado).

Os dados podem ser usados livremente pelos interessados e peço apenas a citação da fonte quando do uso. Deixo anotado ainda telefones para contato e meu e-mail para situações de emergência e destaco que como em todo ano, teremos os surtos de acidentes por águas-vivas na região Sul, os agravos por caravelas no Nordeste, os acidentes por piranhas nas represas e lagos de todo país e as pessoas pisarão em bagres e ouriços-do-mar nas praias, como sempre. Neste verão, no entanto, espero que esta iniciativa possa padronizar as informações e contribuir para a melhoria da discussão sobre o problema, além de indicar tratamentos corretos e medidas preventivas para melhoria da saúde da população;

Informações

Vidal Haddad Júnior

Professor Adjunto
Faculdade de Medicina de Botucatu
Universidade Estadual Paulista

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