Conheça medidas de prevenção e de tratamento de ferimentos
Reprodução
A entrada do verão faz com que a procura de ambientes
aquáticos seja multiplicada, aumentando a freqüência de banhistas,
mergulhadores, praticantes de esportes aquáticos nos rios e mares. Com isso, a
incidência de contatos com animais marinhos e fluviais também aumenta e o
início do ano é marcado por inúmeras notícias de acidentes humanos em jornais,
televisões e sites na Internet. Estes ocorrem por piranhas (em lagos e represas
de todos os estados do Brasil), acidentes por águas-vivas e caravelas
que acontecem com maior freqüência em banhistas de alguns estados, como Santa
Catarina e Paraná, mas que são observados em todos os estados e,
recentemente, os acidentes de banhistas pisando em bagres atirados nas praias
por pescadores, que sempre aconteceram, mas receberam destaque no verão de
2016, pela observação seriada em alguns locais do litoral do estado de São
Paulo. Estes agravos, somados aos acidentes por ouriços-do-mar, são comuns e
esperados em todos os períodos de verão.
Existem estudos e medidas de primeiros socorros e
hospitalares para todos os problemas (alguns têm formas de prevenção, outros
não). É importante que a mídia tenha conhecimento sobre estes fatos e procure a
orientação correta, não requisitando opiniões de pessoas inexperientes e que ao
invés de trazerem soluções, podem trazer problemas.
Este press-release reúne uma série de informações importantes para a
realização de comentários e reportagens extraídas de livros e publicações
feitas pelo autor e que tem comprovação científica e traduzem minha experiência
de mais de 20 anos de trabalho nesta área (ver mini-currículo anexado).
Os dados podem ser usados livremente pelos interessados e
peço apenas a citação da fonte quando do uso. Deixo anotado ainda telefones
para contato e meu e-mail para situações de emergência e destaco que como em
todo ano, teremos os surtos de acidentes por águas-vivas na região Sul, os
agravos por caravelas no Nordeste, os acidentes por piranhas nas represas e
lagos de todo país e as pessoas pisarão em bagres e ouriços-do-mar nas praias,
como sempre. Neste verão, no entanto, espero que esta iniciativa possa
padronizar as informações e contribuir para a melhoria da discussão sobre o
problema, além de indicar tratamentos corretos e medidas preventivas para
melhoria da saúde da população;
Informações
Vidal Haddad Júnior
Professor Adjunto
Faculdade de Medicina de Botucatu
Universidade Estadual Paulista
0 comentários:
Postar um comentário