2016 está tão péssimo que a internet já especula se, ao final da noite de
31 de dezembro, não surgirão créditos no céu anunciando que o ano foi,
na verdade, dirigido pelo diretor Quentin Tarantino. Nem tudo, porém,
é notícia ruim.
O Brasil levou o primeiro lugar em duas das nove categorias do maior
prêmio de ciência para países em desenvolvimento do mundo, o
"The World Academy of Sciences for the Advancement of Science in
Developing Countries", ou TWAS, para facilitar. Essa espécie de
"mini-Nobel" premia Ciências Agrícolas, Biologia, Química,
Geociências, Engenharia, Matemática, Ciências Médicas, Física e
Ciências Sociais.
Em Ciências Sociais, a premiada foi Marilda Sotomayor,
professora
aposentada da Universidade de São Paulo (SP) e da
Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ). Suas pesquisas abordam um ramo
específico da
Teoria dos Jogos
chamado market matching. Em outras palavras, a
pesquisadora uma mistura de matemática aplicada e
economia para entender
como as pessoas se
comportam na hora de buscar parceiros para realizar
uma determinada
atividade.
Lorenzo Justiniano Díaz Casado, por sua vez, também é
matemático, mas
seu prêmio veio na própria categoria de Matemática. O
espanhol da Pontifícia
Universidade
Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que pesquisa no Brasil
desde 1985, é especialistas na Teoria dos Sistemas
Dinâmicos, que estuda
qualquer fenômeno físico, químico, biológico ou econômica
cuja evolução
no tempo possa ser previsto e descrito por uma lei
matemática. A Teoria do
Caos, em que um
acontecimento irrelevante pode desencadear uma cadeia de
fatos de grande gravidade, é o exemplo mais famoso da
área.
Via Revista Galileu
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