Donisete Braga e Atila Jacomussi (reprodução internet site Saneamento Básico).
Esta foto lembra quando ambos eram aliados políticos.
Reprodução Internet
Tramita na Câmara
de Vereadores de Mauá um projeto que extingue 412 cargos comissionados. O
projeto foi enviado pelo atual prefeito Donisete Braga (PT) e, se aprovado,
atingirá diretamente a futura administração do prefeito eleito, deputado Atila
Jacomussi (PSB). Em tese, seria uma retaliação do governo Donisete, já que
durante todo o seu mandato não havia mexido nos cargos de livre nomeação, o que
gerou reclamações por parte da equipe de transição de Atila.
Oficialmente, o
atual governo alega que há necessidade urgente de reformular os cargos por
conta de decisão judicial – Donisete é réu em ação civil por imbrobidade
administativa –, porém internamente a iniciativa é encarada como manobra para
restringir a liberdade que Atila teria para nomear comissionados. O atual
prefeito, inclusive, entrou na Justiça para estender o prazo que teria para
formular a reforma administrativa – encerra-se em maio.
Preocupado com as
negociações com aliados, Atila teria pedido que o atual governo deixasse o
projeto sob responsabilidade da próxima gestão, quando assumirá o Executivo. O
prefeito eleito, contudo, não foi atendido. No dia 22, três dias após o DGABC
noticiar que a reforma estava a caminho, diversos assessores do socialista e
apoiadores de campanha foram em peso assistir à sessão na Câmara, na
expectativa de que o projeto fosse votado.
A equipe de
transição negou que a preocupação de Atila com os cortes seja a negociação com
os partidos que deverão compor o futuro governo. Vereadores pró-Atila,
entretanto, articulam nos bastidores a derrubada do texto, que deve ser
colocado em votação nas próximas semanas, e também criticam publicamente o
projeto
Da Redação com informações do DGABC
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