Com isso a população fica em plano inferior e sofre às portas de UPA’s e hospitais
Reprodução
A FUABC atua no setor de Saúde em Mauá e Santo André. Nos últimos
meses denúncias e manifestações de funcionários que trabalham nessas cidades
reclamam falta de condições para exercer suas funções e atrasos nos salários.
De acordo com reportagens publicadas pelo jornal Diário do
Grande ABC, obtidos junto aos portais de transparência das prefeituras, “os
contratos firmados junto às duas administrações somam R$ 151,08 milhões e R$
246,7 milhões em serviços executados, respectivamente, sendo que já foram
liquidados pelas prefeituras 94,26% e 14,35% dos montantes. Apesar disso,
funcionários da entidade regional têm sofrido com atraso no pagamento dos
rendimentos e do 13º salário, o que motiva protestos, paralisações e ameaça de
novas greves. Em Mauá, a FUABC executou, em 2016, R$ 151,08 milhões em
serviços. A administração municipal pagou R$ 142,4 milhões, o equivalente a
94,26% do contrato, faltando quitar R$ 11,3 milhões. Já em Santo André foram
executados R$ 246,7 milhões em atividades, sendo que o Executivo pagou R$ 211,3
milhões, faltando liquidar R$ 35,4 milhões, ou 14,35%. Outro contrato, no valor
de R$ 3,8 milhões, já executado pela entidade regional, foi totalmente pago
pela administração andreense. Até a semana passada, profissionais da Saúde que
atuam em Mauá e são geridos pela FUABC estavam com o vencimento de novembro e a
primeira parcela do 13º em atraso. A situação foi solucionada na sexta-feira,
porém, os trabalhadores continuam em estado de alerta até o dia 20, prazo
máximo para o pagamento da segunda parte do benefício.”
O povo sofrido precisa de apoio dos responsáveis por
fiscalizar e até investigar assuntos como este.
(NR) Enquanto isso a população se aglomera em portas e
corredores de estabelecimentos de Saúde pública, sofrendo e sendo desrespeitado
a todo instante. É indispensável a ação imediata dos responsáveis por zelar e
até investigar situações como esta, considerando que, aparentemente, tudo está
de acordo com o contratado e, a que tudo indica, as próprias administrações
municipais, por intermédio de prefeitos que foram acusados de não repassar o
valor correspondente aos serviços, não se manifestaram com veemência contra uma
possível ingerência da FUABC. Na verdade é preciso saber onde e como a FUABC
está gastando o dinheiro que recebe das Prefeituras.
Porque, o que mais se vê hoje em âmbito nacional e até
regional – caso das empreiteiras, por exemplo, é que grande parte do valor contratado
pelos serviços e obras públicas ao invés de ser aplicado nos fins, retornavam
aos políticos em formas de propinas, gerando superfaturamento e, na outra
ponta, obras e serviços de má qualidade. É só uma Nota de Redação.
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