Já parou para
pensar na correria de nossos dias? Temos que ir para o trabalho, levar os
filhos para a escola, depois academia, consultas médicas, reuniões de trabalho,
reuniões escolares, planilhas, cálculos, atividades domésticas, encontros com
famílias, amigos. Passamos dias, semanas, meses, correndo e enfim, dezembro
chegou! Já é quase Natal! E aí você pensa: meu Deus, onde eu estava durante os
outros 11 meses do ano?
Estávamos exercendo
nosso trabalho da melhor forma possível, sempre realizando as tarefas com
dedicação e qualidade. Estávamos passando em consultas médicas, realizando
exames, fazendo atividades físicas, pensando em nossa saúde e em nosso bem
estar. Estávamos cuidando dos filhos, educando-os da melhor forma possível e
participando ativamente de suas vidinhas. Isso sem falar no acompanhamento da
vida escolar dos nossos pequenos: tarefas, maquetes, reunião de pais. Estávamos
também organizando planilhas e controlando os gastos mensais para que, dentro
do possível, nossa vida financeira esteja em ordem! Ah, ainda tem as atividades
domésticas: limpar, passar, cozinhar, organizar gavetas e armários. E claro,
estávamos na companhia de nossos amigos, seja num barzinho, churrasco, ou mesmo
recebendo-os em casa, em um momento de descontração, seja para uma boa
conversa, ou para desabafar, chorar ou compartilhar boas noticias.
Todos esses
afazeres tomam nosso tempo e, querendo ou não, acabamos por nos tornar escravos
do relógio! Dramático pensar assim? Não, não é! É realidade. Nosso tempo é
cronometrado. Temos hora para deixar o filho na escola, hora para entrar no
trabalho, para ir ao médico, almoçar, buscar as crianças, leva-los ao judô,
capoeira, inglês, aulas particulares.
Isso, falando de
tempo, "hora", daquele que podemos cronometrar. Mas não podemos
esquecer que por trás de cada atividade, cada trabalho realizado, cada momento
vivido, precisamos também lidar com nossas emoções: ansiedade, angústia,
nervoso, estresse, alegria, decepção. Esses sentimentos nos tomam um tempo
danado, além de nos consumir emocionalmente!
Você pode até
pensar que estou "exagerando" e se perguntar: o que eu quero dizer
com tudo isso? Quero dizer que o tempo passa, você querendo ou não! Quero dizer
que o tempo vai passar, se você ficar em casa sem fazer nada ou não souber
aproveitar o seu dia de uma forma melhor. Lembre-se: não sabemos quanto tempo
ainda nos resta.
Então aproveite
cada minuto do seu dia! Nas atividades que realizar, não esqueça de acrescentar
prazer, amor, carinho e dedicação. Realize seu trabalho da melhor forma. Como
diz o filósofo, professor e escritor Mario Sérgio Cortella, "Faça o seu
melhor na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores para
fazer melhor ainda".
Exerça seu trabalho
com qualidade. Pense nas pessoas que trabalham a sua volta e que dependem do
seu trabalho para realizar o deles. Seja facilitador! Nas reuniões, procure ser
prático e objetivo, assim conseguimos atingir melhores resultados. Enquanto
leva seus filhos à escola, diga o quanto aprecia a presença deles e quão
importantes são em sua vida! Vá ao médico regularmente e faça os exames por ele
solicitados, assim você aumenta a chance de manter sua saúde em dia.
As atividades
domésticas são cansativas e desgastantes, mas é tão prazeroso cozinhar para as
pessoas que gostamos! Capriche no tempero! E quando eles vestirem aquela roupa
limpinha, perfumada, percebem que teve carinho na hora de lavar e passar.
E os amigos? Estar
com os amigos é sempre muito bom! Podemos dividir nossas alegrias, jogar
conversa fora, dar risadas, mas também compartilhar tristezas e angústias. Os
amigos são essenciais em nossas vidas. Devemos valorizá-los, pois são
preciosidades.
Aproveite as
festividades para estar com a família e amigos. Ligue para aqueles que a tempo
não vê. Diga-os o quanto são importantes e que fazem a diferença em sua vida!
Desfrute de bons momentos com seus filhos, seja em casa, no cinema, num parque
municipal. Priorize a qualidade no tempo em que estiverem juntos.
Viva de forma que
quando lembrar os bons momentos você possa sorrir e sentir vontade de voltar no
tempo, e quando se lembrar das tristezas e decepções, perceba como foi válido o
aprendizado, o amadurecimento e como conseguiu evoluir com tal situação.
Valorize a
simplicidade! Lembrando a citação do livro O Pequeno Príncipe, "o
essencial é invisível aos olhos". Viva intensamente! Um sorriso no rosto
faz toda diferença!
Boas Festas!
Daniele Vilela
Leite (*)
* Daniele Vilela
Leite é Orientadora Educacional; Formada em Serviço Social pela
Univap, com larga experiência em trabalhos relacionados à Educação.
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