Ex-chefe do Executivo de Rio Grande da Serra entre 2005 e 2012, Adler Kiko Teixeira (PSB) foi diplomado ontem prefeito de Ribeirão Pires para o mandato entre 2017 e 2020, assegurando tranquilidade em relação à última movimentação do STF (Supremo Tribunal Federal), ocorrida há dez dias, quando a Corte restabeleceu decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) de manter rejeição de suas contas de 2004, quando foi presidente da Câmara de Rio Grande.
O socialista adicionou que não vê base legal para que seu mandato seja impedido e criticou “politicagem” de seus adversários, em recado direto ao ex-vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), segundo colocado na disputa.
“Sou advogado e sei que tecnicamente essas questões que são suscitadas não têm como interferir no processo eleitoral, que já aconteceu. Infelizmente, nossos adversários não sabem perder a eleição. Nós ganhamos no voto e hoje (ontem) se finaliza esse processo eleitoral. Nosso mandato não terá nenhum tipo de surpresa, sobressalto e me envergonham as pessoas que querem ganhar no tapetão”, afirmou Kiko. O PP, aliado de Dedé no pleito, tentou reverter a validade dos votos de Kiko junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas não teve êxito.
O ato de diplomação ocorreu no Centro Cultural de Ribeirão Pires, antigo hotel escola, que ficou com suas dependências lotadas, e ainda homologou certificado de vice-prefeito ao vereador Gabriel Roncon (PTB), além dos 17 parlamentares para a próxima legislatura.
“Meu sentimento hoje (ontem) é de alegria. Foi uma campanha bem difícil e acirrada, mas conseguimos levar nossa proposta e o entendimento da maioria dos moradores de que éramos a melhor opção para governar”, classificou Kiko sobre a diplomação.
Como primeira meta, o socialista citou pente-fino nas contas públicas. “Vou começar por diagnóstico profundo da situação da Prefeitura em todos os setores. Infelizmente, hoje o Portal da Transparência não está tão transparente em Ribeirão Pires, faltam dados importantes. Porém, fizemos o dever de casa, de correr por meio de informações pelo Ministério da Previdência, conversando na CGU (Controladoria-Geral da União), no TCE (Tribunal de Contas do Estado) e Ministério Público. Estamos no momento de grande apuração para colocar em prática um governo sério para o município.”
Via Diário do Grande ABC
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