Ribeirão Pires é uma das cinco cidades da região que terão novos
prefeitos a partir de janeiro, mas é única onde não está ocorrendo processo de
transição de governos. Ao contrário do que acontece em Santo André, São
Bernardo, São Caetano e Mauá, as equipes de futuro prefeito (Adler Kiko
Teixeira-PSB) e do atual (Saulo Benevides-PMDB) não se conversam.
Nesta segunda-feira (12) Kiko (foto) explicou que a ausência de
transição foi uma decisão da sua equipe. “É por razões técnicas mesmo.
Funcionários de carreira da Prefeitura nos aconselharam a não provocar nenhum
tipo de movimentação de transição. Achamos melhor, até pelas orientações deles,
não fazer isso”, afirma o futuro prefeito.
Para compensar a falta de informações normalmente passadas nas
reuniões de transição, Kiko tem procurado órgãos federais e estaduais para se
inteirar da situação financeira da cidade.
“Já fomos no Ministério da Previdência saber dos déficits
previdenciários, que é o que mais nos causa incômodo nesse momento”, afirma
Kiko, sem informar o valor da dívida. “Já estivemos no Tribunal de Contas [do
Estado] para saber como está a situação da Prefeitura. Pedimos uma orientação
da Controladoria-Geral da União. Fizemos tramites paralelos que não dão uma
visão de como está a situação hoje”.
Secretariado e Consórcio
Der acordo com Adler Kiko Teixeira, o secretariado de Ribeirão
Pires será anunciado entre o natal e o ano-novo, de uma única vez. A princípio,
o prefeito não pretende mudar a estrutura do primeiro escalão – ou seja, vai
manter o número atual de secretarias.
Nesta segunda-feira, Kiko descartou a possibilidade de ocupar
função no Consórcio Intermunicipal a partir do ano que vem. O próximo
presidente da entidade será Orlando Morando (PSDB) e o vice deve ser Lauro
Michels (PV).
Extraído do Reporter Diário
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