Flexibilização da negociação de preços para compra e aluguel é outro fator compartilhado por todos
São Paulo, dezembro de 2016 - Os consumidores e o
mercado imobiliário acreditam que os preços de imóveis atuais estão altos,
segundo pesquisa realizada pelo VivaReal. No entanto,40% dos consumidores
acreditam mais na diminuição dos mesmos, enquanto 64% dos
corretores/imobiliárias apostam na estabilidade dos valores atuais. A pesquisa
dentre outros temas, aborda as percepções principalmente relacionadas à
economia, ao mercado imobiliário e ao perfil de consumidores, corretores e
imobiliárias.
A pesquisa VivaReal Pesquisa de Expectativas
2017 está disponível em http://bit.ly/VivaReal_perspectivas2017_dezembro2016.
Pela primeira vez, o levantamento publicado semestralmente desde dezembro de
2014, também aborda expectativas do setor imobiliário. A pesquisa foi
realizada com 1.545 Consumidores, 482 Corretores, 32 Imobiliárias espalhados em
326 cidades do País.
“O consumidor que ainda não encontrou seu imóvel pretende
comprar em até 6 meses e observamos o aumento de flexibilização por parte de
corretores e imobiliárias para negociação desses empreendimentos no próximo
ano. Além de todos esperarem uma estabilidade nos preços, inclusive 45% dos
consumidores”, explica Lucas Vargas, CEO do VivaReal.
De forma geral, o ano de 2017 traz maior confiança econômica
tanto por parte dos consumidores quanto das imobiliárias e
corretores. A incerteza em relação a economia do país representa 43%
dos consumidores. Apesar disso, há otimismo em 41% deles e o pessimismo
representa 16%. Os principais motivos que os consumidores incertos e
pessimistas justificaram foram corrupção, crise econômica e crise política.
Já 61% do mercado imobiliário está otimista, 35% está incerto sobre o
panorama e o pessimismo assola apenas 4%.
A expectativa do consumidor, corretores e imobiliárias é
muito positiva para o mercado imobiliário em 2017. Cerca de 70% dos
players do setor estão otimistas com o mercado imobiliário em
2017 e 53% daqueles que estão procurando a casa dos sonhos também. A
incerteza representa 27% e 36%, respectivamente.
Consumidores
O perfil do consumidor que participou do VivaReal
Pesquisa de Expectativas 2017 é em maioria o público feminino (51%).
Os entrevistados são casados ou estão em união estável (60%) e 65% ganham
tem renda familiar média acima de R$ 3.418,00. A faixa etária de consumidores
está concentrada entre 25 a 39 anos (40%).
Do público que buscou um imóvel recentemente, 84% ainda
não encontrou a sua casa dos sonhos. A compra de imóveis representa
71% das intenções, o aluguel (22%) e apenas 7% já desistiram da
busca . Entre os consumidores que buscam comprar imóveis e ainda não
encontraram o imóvel dos sonhos, 66% desejam imóveis usados e 52% planejam
usar financiamento e 28% devem pagar à vista. A permuta (17%) e o
consórcio (3%) também foram listados. Já os 34% daqueles que desejam
comprar lançamentos (novos) sugerem ofinanciamento (72%) como a
principal forma de pagamento, seguido por permuta (12%), à vista (11%) e
consórcio (3%). Esses consumidores esperam comprar o imóvel em até 6 meses.
Entre quem busca imóvel para aluguel (22%) e ainda não
encontrou o imóvel dos sonhos, a pretensão é iniciar a locação por meio de
antecipação de parcelas como garantia de pagamentos futuros, seguida do fiador
(28%) e do seguro fiança (18%). Esses consumidores esperam alugar o imóvel em
até 3 meses.
Entre aqueles que já encontraram (16%) sua casa
dos sonhos, a locação representou 48%. Os novos proprietários de imóveis usados
(30%) revelaram que obtiveram um desconto médio de 13% no preço inicial.
Já os 22% que compraram lançamentos (novos), o desconto médio foi maior e
atingiu 14%.
Segundo Vargas, a expectativa do mercado e dos consumidores
segue a tendência das últimas previsões econômicas. “Há uma expectativa de
melhora em diversos indicadores. Os dados da pesquisa demonstram que o mercado
imobiliário e os consumidores estão mais otimistas e abertos para negociação.
Diante do momento do mercado, são características interessantes para gerar
maior liquidez”, conclui o CEO do VivaReal.
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