quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Cúpula do PMDB fica ao lado de Vanessa Damo

Reprodução Internet

A cúpula do PMDB no Estado mostrou solidariedade à ex-deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), de Mauá, que na segunda-feira prestou queixa à polícia contra seu marido, o presidente do PMDB mauaense, José Carlos Orosco Júnior, por agressão física e tortura psicológica. Dirigentes partidários, inclusive, já falam em punições a Orosco se o caso for confirmado.
Ontem o DGABC mostrou que a ex-deputada registrou BO (Boletim de Ocorrência) na DDM (Delegacia da Mulher) de Mauá na segunda-feira à tarde. Segundo ela, Orosco a agrediu fisicamente quando ela foi à casa do sogro resolver problemas familiares. Orosco, que é secretário de Obras no governo de Atila Jacomussi (PSB), nega as acusações.
Presidente estadual do PMDB e deputado federal, Baleia Rossi divulgou nota se colocando ao lado de Vanessa. “Em primeiro lugar, oferecemos nossa total solidariedade e afeto à (ex) deputada Vanessa, que é também presidente do PMDB Mulher em São Paulo. Apoiamos a ação e a investigação rigorosa da polícia. As conclusões vão balizar providências a serem tomadas por nossas instâncias partidárias.”
Secretário-geral do diretório paulista do PMDB, o deputado estadual Jorge Caruso foi mais enfático. “A Vanessa é presidente do PMDB Mulher e é uma situação muito delicada. Vamos apurar e tomar medidas cabíveis. Sendo verídico, cabe eventualmente o processo de dissolução do diretório (do PMDB em Mauá).”
O clima foi de apreensão ontem nos corredores do Paço. Atila esteve reunido com diversos conselheiros e também com pessoas próximas a Orosco para buscar uma solução. Muitos sugeriram a demissão do peemedebista do posto de secretário de Obras – nas redes sociais militantes da legenda também exigiram a queda do titular da Pasta. Outros buscam contornar a situação, sob alegação que Orosco foi peça importante na eleição de outubro, vencida por Atila no segundo turno diante de Donisete Braga (PT). 
Orosco chegou a ser apresentado como vice da chapa liderada por Atila, mas retirou seu nome porque a Justiça Eleitoral não viabilizou sua candidatura a tempo dos prazos legais. Em seu lugar ficou Alaíde Damo (PMDB), mãe de Vanessa. Orosco continuou na coordenação geral da empreitada política.
Em troca da fidelidade, Orosco pôde indicar o secretário de Educação – Fernando Coppola, o Xuxa (PMDB), ex-chefe de gabinete de Vanessa na Assembleia Legislativa – e o titular de Segurança Pública – Anderson Simões (PMDB), que não assumiu por problemas burocráticos.
Atila não foi localizado para comentar o caso.


Extraído do DGABC - Raphael Rocha - Colaborou Júnior Carvalho

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