Parlamentar quer instalar CPI da Saúde e também foi citado por jornal local, sobre sua eleição ter sido articulada por Júnior Orosco, ex-secretário de obras em Mauá e presidente do PMDB local
Rubão, presidente da
Câmara de Ribeirão (reprodução internet)
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Conforme reproduzido na edição on line do JT de ontem ,
extraído do Folha de Ribeirão Pires, o vereador presidente da Câmara, Rubão
Fernandes (PSD), teria sido eleito sob articulação política do presidente do
PMDB em Mauá e ex-secretário de obras,José Carlos Orosco Júnior, envolvido no
escândalo de agressão contra sua esposa, Vanessa Damo, ex-deputada estadual.
O jornal Folha de Ribeirão Pires destacou que o Consórcio Consladel,
que administra a empresa Ribeirão Luz, detentora do contrato de prestação de serviços
na iluminação pública na cidade, recebeu neste início de ano mais de R$ 600 mil
da Prefeitura, contrariando o declarado e decretado pelo prefeito Kiko Teixeira
(PSB ), de que iria suspender pagamentos a fornecedores do município por 60
dias (até março) para sanar uma “dívida flutuante de mais de R$ 170 milhões”.
(ver matéria publicada ontem pelo JT, reproduzida do Folha de Ribeirão Pires).
Neste caso a empresa que não foi inclusa na lista de “dívida
flutuante”, conforme apontou o Folha, tem como coordenador em Ribeirão,
Guilherme Orosco, irmão de Júnior
Na edição de hoje do Diário do Grande ABC, o presidente da
Câmara, Rubão, declarou que aguarda autorização da Justiça para instalar CPI da
Saúde na cidade.
O presidente da Câmara de Ribeirão Pires, Rubão Fernandes (PSD),
afirmou ao Diário que assim que for liberada pela Justiça, a CPI da Saúde deve
ser aberta na Casa.
Rubão informou ainda que o Ministério Público local avalia a
viabilidade do processo e que, nos bastidores, tem conversado com vereadores
sobre o caso.
Desde o ano passado, este assunto vem causando polêmica no
município. A questão se iniciou por volta de junho de 2016, quando o então
presidente da Casa, Zé Nelson (PMDB) – pertencente à base do ex-prefeito Saulo
Benevides – se recusou a abrir investigação que pretendia apurar os contratos
da Prefeitura com a Santa Casa da cidade e FUABC (Fundação do ABC), além de
verificar se havia irregularidades nas quantidades de médicos e medicamentos em
Ribeirão Pires.
À época, o episódio foi levado à Justiça, por meio de grupo
de quatro vereadores. Mandado de segurança foi expedido para forçar abertura do
processo. A juíza da 3ª Vara Cível de Ribeirão Pires, Isabel Cardoso Cunha
Lopes Enei, concedeu essa liminar e determinou que a CPI fosse instaurada.
Ainda assim, Zé Nelson não pautava as sessões parlamentares com esse assunto,
e, mesmo com a possibilidade de ser preso por descumprir ordem judicial, o
ex-presidente da Câmara não cedeu. Até que, em agosto, o desembargador de
Justiça Kléber Leyser Aquino cassou a liminar que exigia a abertura do
inquérito, e, assim, tirou a obrigatoriedade de início da CPI.
Prometido para começar pós-eleições de 2016, o caso ficou
para 2017.
Extraído do DGABC
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