Ex-prefeito
de Ribeirão Pires foi expulso do PSDB no ano passado
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O ex-prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis
Volpi, ainda não definiu qual será seu futuro político. Expulso pelo PSDB no
ano passado, após ter apoiado o então prefeito de Mauá e candidato à reeleição,
Donisete Braga (PT), Volpi em entrevista ao RDTv avaliou que ainda é cedo para escolher que rumo vai
tomar.
“Alguns partidos tem me procurado, até por conta da
votação que tivemos para prefeito em Mauá, mas eu tenho que pensar um
pouquinho. Tenho alguns traumas políticos para serem resolvidos e vou esperar
essa solução. Acho muito cedo para tomar uma decisão definitiva da minha vida”,
afirmou o ex-tucano.
Clóvis Volpi foi candidato a prefeito de Mauá em
outubro de 2016 e ficou em terceiro lugar, com 20,23% dos votos válidos. Por
pouco não foi para o segundo turno – Donisete Braga alcançou 22,90% dos votos.
Na semana que declarou apoio ao petista no segundo turno, Volpi foi expulso do
PSDB por decisão do presidente estadual da legenda, Pedro Tobias.
“O presidente atual do PSDB é impetuoso e talvez
pra mostrar essa coisa do fortalecimento, talvez tenha tomado essa decisão para
que pudesse servir de exemplo”, afirma. “O PSDB de Mauá nem existia direito
quando fui pra lá. Tive que formar a legenda e lançar minha candidatura contra
a vontade do próprio diretório estadual”, critica.
Novos
gestores
Com anos experiência no Executivo (foi prefeito de
Ribeirão Pires durante dois mandatos) e no Legislativo (foi deputado estadual e
federal, além de vereador em Mauá), Clóvis Volpi acredita que os novos
prefeitos que assumiram no início do ano não terão vida fácil.
Em tempos onde a moda é que autoridades recusem a
classificação de “políticos” e prefiram ser chamados de “gestores”, Volpi
aconselha que os chefes de Executivo
“Os novos governantes, que estão se apresentando
como novos gestores, terão dificuldades, independente do partido que eles
estejam, se não fizerem uma conciliação da experiência com o novo estilo de
gestão. A economia do país não vai andar”, alerta. “Não dá pra falar de gestão,
vai precisar fazer política, que é buscar entendimento”, afirma.
Extraído do ReporterDiário
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