Ao menos dez asteroides devem passar próximo a Terra até
sexta-feira (10), de acordo com um relatório da Nasa (Agência Espacial
Americana). Calma! Nenhum deles estará perto demais do nosso planeta.
O mais próximo a passar pela Terra será o 2017BM93, com
aproximadamente 21 metros de diâmetro. Ele chegará a 1.305.600 quilômetros da
superfície do planeta na quarta-feira (8) --isso é mais que três vezes a
distância da Lua para nosso planeta azul.
Segundo a Nasa, todo mês dezenas de asteroides chegam a uma
distância de até 7.479.894 quilômetros da Terra. No último domingo (5), um
objeto, identificado como 2013FK
passou a uma distância 2,7 milhões de quilômetros do planeta. Para se
ter uma ideia, a Lua está a 384 mil km de distância e a Estação Espacial
Internacional, a 400 km.
Só nesta terça, serão quatro os asteroides a se aproximarem
da Terra, dois deles com mais
de 200 metros de diâmetro. O
maior asteroide é o 2015BN509 com 290 metros de diâmetro. Ele deve
chegar a uma distância de até 6.220.800 quilômetros do planeta.
Em 2017 são previstas mais de 65 aproximações com asteroides
-- nenhuma oferece riscos à Terra.
Maioria não pode ser
vista a olho nu
A maior parte dos asteroides que passam pela Terra não podem ser vistos a olho nu, mas alguns podem ser vistos com binóculos ou telescópios.
A maior parte dos asteroides que passam pela Terra não podem ser vistos a olho nu, mas alguns podem ser vistos com binóculos ou telescópios.
Existem registros de queda de asteroides e cometas na Terra,
algumas catastróficas, mas muito raras. A mais conhecida é a que provavelmente
deu fim aos dinossauros há 65 milhões de anos).
No Brasil, o monitoramento espacial, que inclui a passagem
de asteroides é feito pelo Observatório Nacional por meio do projeto Impacton
(Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra). Os
cientistas usam um telescópio, com espelho de 1,5 metro, instalado no interior
do Estado de Pernambuco.
Além disso, existem programas da Nasa e da ESA (Agência
Espacial Europeira) que monitoram a passagem dos asteroides e verificam se há
possibilidades de colisões. "Se um asteroide for identificado em órbita de
colidir com a Terra com bastante antecedência, existem métodos para mudar sua
direção e evitar que isso aconteça", explica o especialista na dinâmica de
asteroides Valério Carruba, professor da Unesp (Universidade Estadual
Paulista).
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