terça-feira, 11 de abril de 2017

Greve na CPTM

Funcionários decidem se voltam ou  não ao trabalho às 15h00


As cidades da Grande São Paulo que utilizam os serviços das linhas 7 – Rubi e 10 – Turquesa, vivem hoje um dia de caos. Os funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), decidiram na noite de ontem não aceitar a oferta da empresa de parcelar o pagamento do PPR (Programa de Participação de Resultados). Em negociação no ano passado, havia sido acertado que o pagamento seria feito em parcela única, no último dia 31 de março.
Com isso, a Linha 7 ficou parcialmente paralisada com intervalos mais extensos entre os trens e a Turquesa, que atende a microrregião, totalmente paralisada.

Segundo os sindicatos das categorias, nova assembleia será realizada às 15h00 para decidirem se voltam ou não ao trabalho.

Greve arbitrária

Em comunicado divulgado na noite de segunda (10), a CPTM não só considerou "irresponsável" a decisão dos trabalhadores do sindicato das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, como também a classificou como "arbitrária”. A companhia ainda afirmou que sua direção "buscou todas as formas e alternativas no sentido de chegar a um acordo com as entidades sindicais envolvidas". "O pagamento da segunda parcela (50%) da PPR 2016 dos empregados será no dia 16/06/2017, com valor corrigido pelo índice IPC-Fipe acumulado nos meses de abril e maio deste ano, evitando qualquer prejuízo financeiro aos seus colaboradores. Mesmo após esse esforço financeiro, na assembleia realizada na noite desta segunda-feira (10), o sindicato das linhas 7 e 10 decidiu pela greve", diz a nota. "A companhia lamenta a decisão arbitrária e espera que os empregados das linhas 7 e 10 atuem com bom senso, considerando a responsabilidade de garantir a prestação de serviço aos quase 780 mil usuários que utilizam diariamente os trens a para chegar ao trabalho, a escola, ao médico, a rede hospitalar, entre outros inúmeros compromissos assumidos.”

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