Trânsito
é o que mais mata jovens no mundo
Motoristas
em Mauá garantem que a imprudência, a desobediência e falta de
fiscalização
contribuem para isso.
Motoristas trafegam pelas faixas exclusivas:
O Maio Amarelo é um movimento de âmbito mundial que busca chamar a
atenção da
sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito.
Em pleno mês, um relatório
da Organização Mundial da Saúde (OMS), agência
da Organização das Nações Unidas
(ONU) mostra que o trânsito é a maior
causa de mortes entre adolescentes no mundo.
Segundo o relatório “Ação Global
Acelerada para a Saúde dos Adolescentes”, nada menos que 115 mil vidas entre
10 e 19 anos foram perdidas em 2015 em ruas e estradas, como consequência
de acidentes. Os jovens são os mais afetados em razão da impetuosidade, afirma o
relatório. Porém, o trânsito em si é uma máquina de matar.
Motoristas da cidade ouvidos pela reportagem relatam que é comum
encontrar outros
que burlam as leis de trânsito buscando vantagens
irresponsáveis, colocando em risco
suas próprias vidas, de seus
passageiros e de terceiros. Nesta semana, por minutos, mantivemos a reportagem fotográfica no
farol da avenida Barão de Mauá, nas proximidades da rotatória do Jardim
Maringá, e foram flagradas muitas infrações, principalmente por invasão ao
sinal vermelho e à faixa para pedestres
local. São todos os tipos de veículos: motos, carros, ônibus, utilitários
e até ciclistas e pedestres. De uma ou de outra forma, seguem mesmo com a
indicação proibitiva para parar ou mesmo não atravessar – farol vermelho.
Um motorista profissional que não quis se identificar, relatou que
na maioria dos faróis
acontece isso e que se não houver conscientização das
pessoas e uma fiscalização firme,
nada mudará. “Quando a fiscalização é efetiva, todo mundo reclama ao receber as
multas.
Porém as pessoas não se preocupam em cumprir o dever do
habilitado. Apesar, que no caso das multas, a fiscalização peca por focar
pontos e horários ‘mais fáceis’ de se trabalhar e por muitas vezes montam
‘armadilhas’ para surpreender os motoristas. Isso irrita. Seria mais sensato um processo de conscientização que certamente
beneficiaria a todos”, explica. O motorista destaca a cidadania, a valorização da vida e o bom senso, como
fatores primordiais para diminuir as ocorrências.
Expertise no corredor de ônibus
Os corredores de ônibus em Mauá determinam dois horários para a
faixa exclusiva:
bairro centro entre 5h00 e 8h00 e no sentido inverso,
17h00 às 20h00.
Motoristas ordeiros reclamam dos “espertos” que conhecem os
trajetos e sabem dos locais
onde estão instalados os radares. Assim,
trafegam normalmente pelas faixas exclusivas nos horários proibidos e, ao
se aproximarem dos radares, mudam de faixa. Márcio Luiz de
Souza, 41 anos,
mora no Jardim Adelina em Mauá e trabalha em Santo André. Passa pela
avenida Barão de Mauá duas vezes ao dia justamente nos horários em que os
trajetos mantém a faixa exclusiva para os ônibus. “Vou trabalhar de carro
porque não tenho outra opção já que no meu caso, o transporte coletivo se
torna inviável pelo custo. Quando passo pela Barão de Mauá respeito
sobremaneira as faixas de ônibus. Isso torna minha viagem um pouquinho mais
demorada, mas na ida ao trabalho saio antes para não chegar atrasado. O que me
deixa muito chateado é que vários motoristas não respeitam a faixa exclusiva e
até fecham a gente quando chegam perto dos radares. Isso é muito ruim”,
lamenta. Márcio indica que, neste caso, principalmente na viagem de volta
quando já passa das 18h00, deveria haver maior ação dos órgãos
fiscalizadores. “A gente volta cansado, enfrenta um trânsito danado e ainda tem
que aturar os espertinhos”, conclui.
Motoqueiros
Outro problema crônico, que causa muitos acidentes é a forma de
direção praticada por motoqueiros. São muitos os fatores que podem
explicar o rápido crescimento das mortes
desses condutores, mas todos os
estudos recentes apontam que as causas principais são procedimentos de
risco dos próprios, como andar no chamado corredor das vias, e também o consumo
de álcool. Se o risco de morrer em uma colisão de automóvel já é significativo, a depender das circunstâncias do acidente, sobre uma motocicleta essas chances
são 20 vezes maiores. Esse número sobe para 60 vezes se a pessoa não estiver
usando o capacete, item obrigatório pela legislação.
Motoqueiro converge em local proibido e altamente perigoso:
Pedestres
Cuidar da própria segurança é uma obrigação do pedestre, que por
muitas vezes não espera para atravessar a rua ou mesmo atravessa em locais não sinalizados.Em
Março passado, o Infosiga, sistema de dados do Governo do Estado, divulgou um
aumento de 15,8% no número de atropelamentos na Grande São Paulo, porcentagem alarmante que
demanda muita atenção da parte das autoridades do setor, bem como dos próprios
pedestres.
Trânsito é o que mais mata jovens no mundo
Motoristas
em Mauá garantem que a imprudência, a desobediência e falta de
fiscalização contribuem para isso.
fiscalização contribuem para isso.
Motoristas trafegam pelas faixas exclusivas:
O Maio Amarelo é um movimento de âmbito mundial que busca chamar a
atenção da
sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito. Em pleno mês, um relatório
da Organização Mundial da Saúde (OMS), agência da Organização das Nações Unidas
(ONU) mostra que o trânsito é a maior causa de mortes entre adolescentes no mundo.
Segundo o relatório “Ação Global Acelerada para a Saúde dos Adolescentes”, nada menos que 115 mil vidas entre 10 e 19 anos foram perdidas em 2015 em ruas e estradas, como consequência de acidentes. Os jovens são os mais afetados em razão da impetuosidade, afirma o relatório. Porém, o trânsito em si é uma máquina de matar.
sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito. Em pleno mês, um relatório
da Organização Mundial da Saúde (OMS), agência da Organização das Nações Unidas
(ONU) mostra que o trânsito é a maior causa de mortes entre adolescentes no mundo.
Segundo o relatório “Ação Global Acelerada para a Saúde dos Adolescentes”, nada menos que 115 mil vidas entre 10 e 19 anos foram perdidas em 2015 em ruas e estradas, como consequência de acidentes. Os jovens são os mais afetados em razão da impetuosidade, afirma o relatório. Porém, o trânsito em si é uma máquina de matar.
Motoristas da cidade ouvidos pela reportagem relatam que é comum
encontrar outros
que burlam as leis de trânsito buscando vantagens irresponsáveis, colocando em risco
suas próprias vidas, de seus passageiros e de terceiros. Nesta semana, por minutos, mantivemos a reportagem fotográfica no farol da avenida Barão de Mauá, nas proximidades da rotatória do Jardim Maringá, e foram flagradas muitas infrações, principalmente por invasão ao sinal vermelho e à faixa para pedestres
que burlam as leis de trânsito buscando vantagens irresponsáveis, colocando em risco
suas próprias vidas, de seus passageiros e de terceiros. Nesta semana, por minutos, mantivemos a reportagem fotográfica no farol da avenida Barão de Mauá, nas proximidades da rotatória do Jardim Maringá, e foram flagradas muitas infrações, principalmente por invasão ao sinal vermelho e à faixa para pedestres
local. São todos os tipos de veículos: motos, carros, ônibus, utilitários
e até ciclistas e pedestres. De uma ou de outra forma, seguem mesmo com a
indicação proibitiva para parar ou mesmo não atravessar – farol vermelho.
Um motorista profissional que não quis se identificar, relatou que
na maioria dos faróis
acontece isso e que se não houver conscientização das pessoas e uma fiscalização firme,
nada mudará. “Quando a fiscalização é efetiva, todo mundo reclama ao receber as multas.
Porém as pessoas não se preocupam em cumprir o dever do habilitado. Apesar, que no caso das multas, a fiscalização peca por focar pontos e horários ‘mais fáceis’ de se trabalhar e por muitas vezes montam ‘armadilhas’ para surpreender os motoristas. Isso irrita. Seria mais sensato um processo de conscientização que certamente beneficiaria a todos”, explica. O motorista destaca a cidadania, a valorização da vida e o bom senso, como
fatores primordiais para diminuir as ocorrências.
acontece isso e que se não houver conscientização das pessoas e uma fiscalização firme,
nada mudará. “Quando a fiscalização é efetiva, todo mundo reclama ao receber as multas.
Porém as pessoas não se preocupam em cumprir o dever do habilitado. Apesar, que no caso das multas, a fiscalização peca por focar pontos e horários ‘mais fáceis’ de se trabalhar e por muitas vezes montam ‘armadilhas’ para surpreender os motoristas. Isso irrita. Seria mais sensato um processo de conscientização que certamente beneficiaria a todos”, explica.
Expertise no corredor de ônibus
Os corredores de ônibus em Mauá determinam dois horários para a
faixa exclusiva:
bairro centro entre 5h00 e 8h00 e no sentido inverso, 17h00 às 20h00.
bairro centro entre 5h00 e 8h00 e no sentido inverso, 17h00 às 20h00.
Motoristas ordeiros reclamam dos “espertos” que conhecem os
trajetos e sabem dos locais
onde estão instalados os radares. Assim, trafegam normalmente pelas faixas exclusivas nos horários proibidos e, ao se aproximarem dos radares, mudam de faixa. Márcio Luiz de
Souza, 41 anos, mora no Jardim Adelina em Mauá e trabalha em Santo André. Passa pela
avenida Barão de Mauá duas vezes ao dia justamente nos horários em que os trajetos mantém a faixa exclusiva para os ônibus. “Vou trabalhar de carro porque não tenho outra opção já que no meu caso, o transporte coletivo se torna inviável pelo custo. Quando passo pela Barão de Mauá respeito sobremaneira as faixas de ônibus. Isso torna minha viagem um pouquinho mais demorada, mas na ida ao trabalho saio antes para não chegar atrasado. O que me deixa muito chateado é que vários motoristas não respeitam a faixa exclusiva e até fecham a gente quando chegam perto dos radares. Isso é muito ruim”, lamenta. Márcio indica que, neste caso, principalmente na viagem de volta quando já passa das 18h00, deveria haver maior ação dos órgãos fiscalizadores. “A gente volta cansado, enfrenta um trânsito danado e ainda tem que aturar os espertinhos”, conclui.
onde estão instalados os radares. Assim, trafegam normalmente pelas faixas exclusivas nos horários proibidos e, ao se aproximarem dos radares, mudam de faixa. Márcio Luiz de
Souza, 41 anos, mora no Jardim Adelina em Mauá e trabalha em Santo André. Passa pela
avenida Barão de Mauá duas vezes ao dia justamente nos horários em que os trajetos mantém a faixa exclusiva para os ônibus. “Vou trabalhar de carro porque não tenho outra opção já que no meu caso, o transporte coletivo se torna inviável pelo custo. Quando passo pela Barão de Mauá respeito sobremaneira as faixas de ônibus. Isso torna minha viagem um pouquinho mais demorada, mas na ida ao trabalho saio antes para não chegar atrasado. O que me deixa muito chateado é que vários motoristas não respeitam a faixa exclusiva e até fecham a gente quando chegam perto dos radares. Isso é muito ruim”, lamenta. Márcio indica que, neste caso, principalmente na viagem de volta quando já passa das 18h00, deveria haver maior ação dos órgãos fiscalizadores. “A gente volta cansado, enfrenta um trânsito danado e ainda tem que aturar os espertinhos”, conclui.
Motoqueiros
Outro problema crônico, que causa muitos acidentes é a forma de
direção praticada por motoqueiros. São muitos os fatores que podem
explicar o rápido crescimento das mortes
desses condutores, mas todos os estudos recentes apontam que as causas principais são procedimentos de risco dos próprios, como andar no chamado corredor das vias, e também o consumo de álcool. Se o risco de morrer em uma colisão de automóvel já é significativo, a depender das circunstâncias do acidente, sobre uma motocicleta essas chances são 20 vezes maiores. Esse número sobe para 60 vezes se a pessoa não estiver usando o capacete, item obrigatório pela legislação.
desses condutores, mas todos os estudos recentes apontam que as causas principais são procedimentos de risco dos próprios, como andar no chamado corredor das vias, e também o consumo de álcool. Se o risco de morrer em uma colisão de automóvel já é significativo, a depender das circunstâncias do acidente, sobre uma motocicleta essas chances são 20 vezes maiores. Esse número sobe para 60 vezes se a pessoa não estiver usando o capacete, item obrigatório pela legislação.
Pedestres
Cuidar da própria segurança é uma obrigação do pedestre, que por
muitas vezes não espera para atravessar a rua ou mesmo atravessa em locais não sinalizados.Em
Março passado, o Infosiga, sistema de dados do Governo do Estado, divulgou um
aumento de 15,8% no número de atropelamentos na Grande São Paulo, porcentagem alarmante que
demanda muita atenção da parte das autoridades do setor, bem como dos próprios
pedestres.
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