Enquanto o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC discute a instalação de uma Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde) para descentralizar a abertura de vagas ambulatoriais e de leitos para pacientes, o governo do Estado opta por agrupar os Copons (Centros de Operação da Polícia Militar) da RMSP (Região Metropolitana em São Paulo). Com isso, o Grande ABC perde seu Copom, que passa a funcionar no bairro Bom Retiro, em central que atenderá Capital e os outros 38 municípios da RMSP.
Anteriormente, a central responsável pelo atendimento das chamadas pelo 190 nas sete cidades funcionava na sede do CPA/M-6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitana 6), na Vila Guiomar, em Santo André. Após período de uma semana de testes, a mudança ocorreu em 16 de maio, mas só agora foi divulgada. Para o chefe de operações do comando, major Vlamir Machado Luz, a tendência é que o trabalho seja otimizado a partir de agora. “Temos áreas contínuas, inclusive com a Capital, então facilita esse trâmite de informações entre as cidades, pois tudo estará unificado.”
Segundo o major, o atendimento da população não será prejudicado ou alterado. A corporação aposta na redução no tempo de espera e nas ligações perdidas: “Aqui (região) precisava de mais gente. Mas lá (Capital), precisa de menos porque as cabines estão centralizadas e atendem qualquer cidade. Se uma área recebe menos ligações, essas cabines atendem outra área. Nós dependíamos muito da telefonia, por isso a tendência é de queda nas ligações perdidas.”
A média de chamados diários da região chega a 6.000. Em torno de 5% a 6% eram perdidas, ou seja, em torno de 300 chamadas. “Depois que migrou percebemos que houve redução. Em certos momentos do dia pode acontecer um congestionamento, não é infalível. De 100 pessoas, uma pode deixar de ser atendida. Em algumas situações, várias pessoas ligam para comunicar a mesma ocorrência, como acontece em algum lugar movimentado”, explicou o major.
A nova sede possui telão que permite análise em tempo real por meio de mapas com posicionamento das ocorrências e localização das viaturas. Além disso, há sistema de gravação de áudio, integração com o sistema Detecta, que possui monitoramento por meio de câmeras, e acesso ao vivo a imagens captadas pelas câmeras dos helicópteros e motocicletas da PM durante o acompanhamento.
Em relação aos agentes que atuavam na central regional, que funcionava com 100 policiais, 50 foram realocados nos batalhões da região. Atualmente, o efetivo das sete cidades gira em torno de 3.500.
Fonte: DGABC
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