* Gisele Aparecida de Macedo Moura
As concepções de alfabetização e letramento dos professores na Educação infantil, devem ser avaliadas como práticas ao mediarem processos de compreensão/apropriação do sistema de escrita alfabética pelas crianças de 6 seis anos e a inserção destas no processo de alfabetização e escrita. Refletimos sobre os eixos norteadores do currículo na Educação infantil, seus conceitos e formas de linguagem a serem exploradas no processo de alfabetização. Para que essas especificidades possam ser compreendidas com clareza, ressaltando que são processos diferentes, porém, que devem ser trabalhados juntos, um contemplando o outro, para que se obtenha sucesso na formação inicial dos alunos do ensino fundamental. O trabalho tem como proposta não só a construção desses conceitos abordados, como também expõe as contribuições que a junção desses dois processos (alfabetização e letramento) trazem para a educação. Acredita-se que o letramento constitui-se em um instrumento para melhores resultados na formação das crianças que saem das séries iniciais do ensino fundamental.
A construção dessa prática educativa deve ter a criança como eixo do processo e levar em conta as diferentes dimensões de sua formação, pois estas crianças fazem parte do mundo letrado, entram em contato com a escrita em seu cotidiano, mesmo em situação de carência material ou quando moram afastadas dos centros urbanos, pois a sociedade em si constitui em um ambiente alfabetizador que deve ser explorado pela escola.
A partir deste conceito é possível constatar que a alfabetização é um processo de ensino aprendizagem que acontece antes, durante e depois do período escolar, ou seja, a alfabetização acontece dentro e fora do ambiente escolar. A alfabetização é então, a ação de fazer com que a pessoa se aproprie de habilidades que levam a leitura e a escrita.
Na Educação Infantil, a criança, mediada pelas experiências sociais, já produz saberes sobre a organização e sistematização do processo de escrita, cabendo, portanto, ações pedagógicas que promovam o confronto entre esses saberes e as regras e convenções da escrita, resguardando a identidade e cultura próprias da infância, optando por trabalhar com atividades de fundamento lúdico, envolvendo as crianças em brincadeiras com as palavras.
Aos educadores da educação infantil cabe o desafio de possibilitar á criança a convivência com a escrita de modo significativo, habilitando-a a participar da cultura escrita e experimentar situações de uso social dessa linguagem, e assim ampliar seu vocabulário, trabalhar com suas convicções sobre a organização da escrita, além do gosto pelo ler e escrever.
* Gisele Aparecida de Macedo Moura e professora polivalente no Colégio Renil em Mauá
sábado, 22 de julho de 2017
A inserção da criança de 6 anos no processo de alfabetização e escrita.
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